Repare que em grande parte das vezes, para não dizer na maioria das vezes, esse pensamento vem logo depois de um outro pensamento, que é o real motivador de se considerar essa hipótese: – o cansaço e até mesmo o desespero porque a empresa não gera lucro do jeito que você quer e as dívidas se acumulam num ritmo maior do que se consegue pagá-las.
Em nossas experiências, foram raros os casos onde um empresário ou executivo ventilou a hipótese de se vender parte ou a totalidade da empresa por outros motivos, por exemplo: – falta de sucessor na família, mudança de rumo na vida pessoal, proposta de compra feita por empresa maior do mesmo setor. Esses motivos são justificáveis também, porém, representam a minoria dos casos nos quais fomos chamados para se fazer uma Valoração da empresa, também chamada por alguns por seu nome em Inglês “Valuation”.
“Nenhum vento é bom para um barco que não sabe para onde ir””
Pense um momento na frase acima. Como saber o que fazer para consertar uma empresa e definir para onde ela vai se sequer seus proprietários e principais executivos sabem onde estão ??? Como alguém pode explicar para nós como chegar a algum endereço se não sabemos onde estamos ??? A primeira coisa a se fazer é entender a situação do barco. Onde ele está. Que instrumentos de navegação possui. Como mover a embarcação. Somente assim se pode dirigi-lo para algum lugar mais seguro. No meio de tanta coisa para resolver, dá para entender que o empresário não consiga enxergar o óbvio. Talvez até a dor da situação contribua para que não se veja o tamanho do problema. Por isso, acompanhamento profissional ajuda demais no processo e o projeto de Valoração é uma das formas mais eficientes de se ver a empresa como um filme e não apenas a fotografia do momento.